A Vertiv se associou à 451 Research para obter a visão das operadoras de telecom sobre a implementação das redes de 5G e de edge computing. Mais de 100 tomadores de decisão de operadoras de telecom ao redor do mundo esboçaram quais serviços e tecnologias viabilizadoras mais afetarão o sucesso de suas implementações de 5G durante a próxima década. Hoje, Fernando Garcia, Vice-Presidente e Gerente Geral da Vertiv América Latina, explora três desafios que o relatório levanta para a região:
O Caminho para a Implementação de 5G na América Latina
A primeira fase do lançamento do 5G na América Latina deve iniciar em 2019, mas a adoção total levará anos.
A maioria das conversas das operadoras de telecom na América Latina giram ao redor dos testes de 5G e das avaliações nos principais países como Brasil, México, Colômbia, Argentina e Chile. De acordo com a nossa pesquisa em conjunto com a 451 Research, muitas dessas operadoras planejam seu primeiro lançamento para 2020, com implementações significativas até 2025.
O relatório identifica três facilitadores para o progresso em direção a redes 5G na região:
Atualizando a Atual Infraestrutura Física de Telecom
Atualizar a infraestrutura física de telecom existente é um viabilizador crítico para a implementação de 5G na América Latina. Isso significa que a aquisição de sites e os direitos de passagem precisarão ser resolvidos e a conectividade backhaul precisará estar pronta conforme os países constroem a infraestrutura para 5G.
A infraestrutura física também é crítica para o edge computing de multiacesso (MEC, a arquitetura padrão para edge computing conforme definido pelo grupo de MEC do Instituto Europeu de Padrões para Telecomunicações). Essa é uma área onde a América Latina teve um progresso importante: 40% dos pesquisados estão implementando infraestrutura de MEC antes da implementação de 5G. A Vertiv está envolvida com diversas dessas implementações para operadoras como a Telcel, Claro, Vivo (Telefónica) e Tigo (Millicom).
Dada a quantidade e a densidade das áreas urbanas e dispersão nos cenários mais rurais, a infraestrutura para edge computing de multiacesso depende fortemente do monitoramento e controle remotos. As operadoras na região têm um incentivo para identificar estratégias para otimizar seus custos operacionais, e usar softwares e monitoramento remoto são ótimas maneiras de alcançar essas otimizações.
Entendendo os Complexos Regulamentos para Infraestruturas de Rede
O cenário regulatório na América Latina é complexo. Não há um corpo ou agência reguladora regional que possa orientar a consistência e fazer recomendações para a infraestrutura das redes 5G nos diferentes países.
Por isso, as operadoras precisam se preparar para um longo processo de obtenção de licenças de espectro de rádio e de alvarás municipais para a implantação de antenas. Precisamos aprender com a nossa experiência nas implementações de 3G e 4G, já que o 5G demandará ainda mais densidade de antenas.
Ao mesmo tempo, aquisição de sites, direitos de passagem e conectividade backhaul dependem de regulamentos federais e municipais que são muitas vezes fragmentados e inconsistentes ao longo da região. Isso requer um entendimento minucioso do cenário regulatório para ajudar a navegação no sistema.
Investimentos em Infraestrutura de Data Centers e de Rede
Projetos de infraestrutura de data centers na América Latina representam um mercado maduro e desenvolvido. Como exemplo, a certificação de Tier do Uptime Institute tem muito mais penetração entre as instalações da América Latina do que entre as localizadas nos EUA ou na região da Europa, Oriente Médio e África.
Na América Latina, o mercado visa principalmente enterprises e empresas B2B. Por outro lado, 5G é em parte um mercado orientado para consumidores e, portanto, altamente dependente das receitas por unidade, da acessibilidade econômica dos smartphones e da capacidade das operadoras em fazer investimentos de capital (CAPEX) em redes e infraestrutura de telecom.
Para fomentar um infraestrutura robusta de data centers que dê suporte ao 5G, a região precisará investir em infraestrutura de rede, implementar medidas de eficiência energética para estimular a lucratividade das operadoras e trabalhar na adoção de smartphones e no acesso à internet pelos consumidores.
A mudança para 5G na América Latina demandará atualização da infraestrutura física, ter a compreensão do complexo cenário regulatório e investir em infraestrutura de data centers e de rede. Para assistência no planejamento da infraestrutura para 5G, contate a Vertiv.
Para ler o relatório completo, acesse Vertiv.com/5GReportPT.